na lente ou alento pela igualdade
NA LENTE OU ALENTO PELA IGUALDADE
Falar de igualdade é como estar no centro de uma clareira na floresta e qualquer dos caminhos à nossa volta ser possível de ser seguido.
Criar um corpo de trabalho de retratos do dia-a-dia. Comuns. Identificáveis. Aparentemente banais.
Num jogo de ser ou n-ao ser, de realidade e de desejo, de presente e futuro.
Diferenças entre o real e a aparência. Deixar um espaço aberto às interpretações individuais. |a leitura ou várias leituras possíveis de cada imagem, sendo que cada uma será a verdadeira para quem olha e interpreta.
Devemos pensar o mundo como um lugar comum e mutável e reconhecer-lhe a fragilidade e a impermanência. Ter alento que a realidade seja sempre a iminência de algo por acontecer, a transição para um estado mais igual.
Despertar a consciência do lugar que ocupamos e da direção que seguimos.
"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
Rosa Luxemburgo
Exposições
13 a 27 fev. 2020 | Cons. Mun. para a Igualdade
Santa Cruz
*
25 out. 2019 | Associação Olho.te
Funchal
violência contra as mulheres
(83% das vítimas de violência doméstica são mulheres)


desigualdade salarial
(em média p/ funções iguais as mulheres recebem menos 16,7%)
assédio sexual no local de trabalho
(78,8% das vítimas são mulheres)


bullying
(46% dos jovens portugueses, 13 e os 15 anos, afirmam ter sofrido ou ter estado envolvidos em situações de bullying no ano anterior)
identidade e expressão de género
(22 jovens entre os 16 e os 18 anos mudaram de nome e de sexo no cartão de cidadão em 2019)


parentalidade partilhada
(apenas 27,5% dos homens gozam a licença parental)
tarefas domésticas
(em média as mulheres acumulam + 1h45 diárias em tarefas domésticas não remuneradas)


adoção homoparental
(apesar da lei que em Portugal permite a adopção homoparental ter entrado em vigor a 1 de março de 2016 ainda não há dados)
meninos e meninas
